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5 Seconds Of Summer em Lisboa – Reportagem

5 Seconds Of Summer

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5 Seconds Of Summer em Lisboa – Reportagem

Os 5 Seconds Of Summer estrearam-se esta noite em Portugal, depois de em junho passado terem despedaçado milhares de corações com o cancelamento da atuação na primeira parte do concerto dos One Direction no Estádio do Dragão. Os One Direction são, precisamente, uma espécie de «padrinhos musicais» dos 5SOS, mas as semelhanças ficam-se pelos decibéis que fazem sair de gargantas adolescentes femininas. No concerto de arranque da digressão europeia da banda, a primeira que os leva a arenas em nome próprio, os rapazes australianos mostraram que é para palcos destes que o som deles é feito. Eles disseram-se nervosos, do lado de cá ninguém parece ter notado.

As referências a bandas como Green Day, Blink 182, ou Sum 41 nos 5 Seconds Of Summer são óbvias e assumidas, de tal forma que a banda tem – e apresenta em palco – uma versão de «American Idiot», dos Green Day. É também dos Green Day que nos lembramos quando ouvimos a nova música – em estreia mundial ao vivo – chamada «Permanent Vacation». Se os 5S0S precisassem de motivação extra para a nova canção, a reação eufórica da plateia deverá ter chegado.

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O punk-pop que jovens adultos de hoje cresceram no final dos anos 1990 -com um certo visual emo – é repescado por Michael, Calum, Luke, e Ashton, mas com doses consideráveis de açúcar, transformando-se numa espécie de pop com riffs. Afinal, as dores e vitórias da adolescência de guitarra em punho não são assim tão diferentes do que eram, e quando em «Reject» os ouvimos gritar «I’m Just a Reject», não evitamos lembrar-nos dos Wheatus a garantirem «I’m just a teenage Dirtbag, baby».

Em hora e meia, não houve espaço para baladas. O mais próximo que os 5 Seconds Of Summer estão desse tom, é com «Wrapped Around Your Finger», e com a emocional e angustiada «Amnesia», que levou a que quase toda a MEO Arena levantasse as luzes dos telemóveis e bandoletes, qual chuva de estrelas na plateia. No resto do concerto, sublinharam-se as guitarradas a abrir caminho, enquanto a bateria de Ashton Irwin servia de motor para a energia incansável da banda em palco. Os «oh-ohs», e «yeaahhyeahs» ajudam a cimentar o perfil de estádio, e o flirt de temas como «Don’t Stop», «Good Girls», e «She Looks So Perfect» cheiram a adolescência.  

Simpáticos, e engraçados na comunicação, vão dizendo que este é o melhor público da digressão, recordando depois que é também o primeiro. Pelo meio, sobram as declarações de amor à cidade, e ao público, e Luke diz mesmo que quer vir morar para Lisboa.

No final, o concerto dos 5SOS soube como um bom suplemento energético para a semana. Agora é vê-los crescer.

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