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Casamento real: simplicidade com requinte
O tão esperado ‘casamento do ano’ aconteceu neste sábado passado, dia 19 de maio, e a palavra ‘simplicidade’ descreve na perfeição o casamento real que oficializou a união do príncipe Harry com a atual duquesa de Sussex: Meghan Markle.
O casamento real dos duques de Sussex foi marcado por algumas inovações que não aconteceram antes em casamentos reais, mas também por momentos de maior ‘simplicidade’, com algo comum a todos os outros casamentos ditos ‘normais’
Pela primeira vez, neste tipo de casamentos, foram trocadas alianças entre os noivos; normalmente, em casamentos da realeza, apenas as noivas passam a usar aliança, contudo isso não aconteceu desta vez. O príncipe Harry fez questão de também querer usar aliança.
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Outro momento que foi marcado pela ‘diferença’ na cerimónia foi o facto de existir um coro que cantasse durante o encontro religioso uma música que não fosse desse âmbito. Até à data, apenas tinha existido coros, nos casamentos reais, que abordavam temas religiosos: mas no casamento do Príncipe Harry com a Meghan Markle houve uma interpretação de um coro gospel da música ‘Stand by me’, originalmente interpretada por Ben E. King.
Karen Gibson and @TheKingdomChoir sing "Stand by me" from the West End of the Chapel #RoyalWedding pic.twitter.com/1T4i0SNOnV
— The Royal Family (@RoyalFamily) May 19, 2018
O que também não passou de despercebida foi a atitude mais ‘informal’ do bispo norte-americano, Michael Curry, ao fazer um discurso longo e emotivo durante a cerimónia, ressaltando as partes: “Existe poder no amor, não o subestimem. Se vocês não acreditam, lembrem-se do momento em que se apaixonaram pela primeira vez” e “Temos de descobrir o poder redentor do amor. Quando descobrirmos isso, seremos capazes de fazer deste velho mundo novo, porque o amor é o único caminho”.
O bispo, com ascendência afro-americana, foi o primeiro homem negro a ser presidente da Igreja Episcopal dos Estados Unidos e, a convite da duquesa Meghan Markle e ao discursar palavras de Martin Luther King, ‘quebrou as regras e protocolos’ de uma família que cada vez mais busca a modernidade.
Um símbolo de genuidade e também uma forma de homenagear a princesa Diana, mãe do príncipe Harry, o noivo pensou em incluir no ramo da duquesa de Sussex as flores favoritas de Diana de Gales (miosótis) apanhadas por si nos jardins do Castelo de Windsor. O bouquet, elaborado pela florista Phillipa Craddock, incluía murta, lírios, astrantia e astilbe.
Almost 100 years ago, Lady Elizabeth Bowes-Lyon (known as Queen Elizabeth, the Queen Mother) established the long-held Royal Wedding tradition. #royalwedding pic.twitter.com/174Hap2Twn
— The Royal Family (@RoyalFamily) May 21, 2018
Por fim, um outro aspeto muito falado: foram distribuídos chinelos pelos convidados da noite (um jantar oferecido pelo príncipe Carlos, onde se reuniram amigos e familiares próximos dos recém-casados), por forma a garantir o bem-estar e conforto depois de um dia inteiro de celebração e, no caso das mulheres, em cima de saltos altos.
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