novo álbum na sombra de “White Privilege II”

Macklemore, considerado o maior “white” rapper desde Eminem enfrenta agora os seus demónios, o seu lugar no hip-hop e a América branca para fazer seu segundo álbum “This Unruly Mess I’ve Made”, com o parceiro criativo Ryan Lewis.

O LP de estreia, que remonta a 2012, The Heist, ganhou o disco de platina e venceu nomes como Kendrick Lamar, Drake, Jay Z e Kanye West na categoria de Melhor Álbum de Rap. Entre outros sucessos, “Thrift Shop”, crítica à cultura consumista, passou seis semanas em número um, obtendo ainda 863 milhões de visualizações no YouTube.

“White Privilege II”, tem-lhe dedicada uma atenção de cerca de 9 minutos, em que aborda a sociedade racista e o facto de preconceito para com Macklemore por ser um rapper branco. Tudo se adensou quando o músico foi fotografado na manifestação “Black Lives Matter”, em Seattle, contra o não-indiciamento de Darren Wilson na morte de Michael Brown. Criticado via Twitter, sobre este ter uma visão interna sobre essas questões, e plataformas por onde fazer-se ouvir mas não comunicar, porque não envolver a sua raça e chamar a atenção para estes acontecimentos.

A canção acabou por ser analisada por vários até que o rapper norte-americano disse: “Como uma pessoa de raça branca entrar em qualquer tipo de trabalho anti-sistemático-racista, precisei de perguntar constantemente:” Qual é a minha intenção? Verifique, verificar, verificar-me . Não há nenhuma versão perfeita desta canção”.