Courtney Love admite ter usado heroína quando estava grávida

Courtney Love admitiu ter usado heroína quando estava grávida da filha Frances Bean Cobain. A confissão surge quase 23 anos depois de a cantora das Hole ter negado as acusações da escritora da «Vanity Fair», Lynn Hirschberg.

A revelação foi feita no documentário sobre Kurt Cobain, «Kurt Cobain: Montage Of Heck», que estreou esta semana. Ao realizador Brett Morgen, a viúva do músicos dos Nirvana, admite: «usei uma vez e depois parei. Sabia que ela ia ficar bem».

O artigo que Hirschberg escreveu sobre o uso de heroína durante a gravidez de Courtney Love levou a que Love e Cobain perdessem a custódia da filha, e a cantora respondeu agressivamente com um CD com o título «Bring Me the Head of Lynn Hirschberg» (tragam-me a cabeça da Lynn Hirschberg), afirmando que a autora estava «obcecada». Em 1992, o casal emitiu um comunicado conjunto onde negavam o uso de cocaína por parte de Love. Já em 2011, a cantora tinha afirmado que tinha usado a droga apenas durante as três primeiras semanas de gravidez, quando ainda não sabia que estava grávida.

Na mesma entrevista, Love defendeu que o artigo de Hirschberg foi responsável, em parte, pelo suicídio de Kurt Cobain. Em entrevista recente à «Vanity Fair», o realizador Brett Morgen defendeu a decisão de usar a confissão de Love no filme: «eles eram drogados, mas não estavam a magoar ninguém, e o artigo teve de facto uma influência enorme na psique do Kurt. Não creio que ele alguma vez tenha recuperado, porque tiraram-lhe a filha, e a humilhação de perder a tua filha, dado o passado dele e a sensibilidade para todas estas coisas…».