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Mimo, o festival que em Amarante junta a música ao cinema à arte e à poesia
Anteriormente conhecido como Mostra Internacional de Música de Olinda, o MIMO Festival nasceu no Brasil, em 2004, e é um dos eventos mais versáteis e mais didáticos em Portugal, aproximando o público da cultura. Este festival acontece anualmente no Brasil, e em Portugal desde 2016, em Amarante. Desde aí, a cidade tem abraçado esta aventura, que ano após ano tem feito cada vez mais sucesso. Este ano o evento realiza-se de 26 a 28 de julho.
O programa recebe a música como protagonista, com a presença de artistas de “primeira grandeza”, segundo o site do festival. À música juntam-se outros pilares base: o cinema, os workshops e masterclasses, a poesia, os roteiros culturais, e, recentemente, a arte.
Em comunicado enviado, a organização do evento anuncia a cabo-verdiana Mayra Andrade e os palestinianos 47Soul são as mais recentes confirmações do cartaz do MIMO Festival Amarante 2019, do qual já fazem parte o rapper brasileiro Criolo e o músico do Mali Salif Keita.
Com um novo som, que mistura as raízes de Cabo Verde e a modernidade do afrobeat, Mayra Andrade é cabo-verdiana, mas está enraizada em Portugal, e vai apresentar no MIMO Festival Amarante o seu novo disco, “Manga”, que tem como single “Afecto”.
Uma das bandas mais promissoras do Médio Oriente, 47Soul é o grupo palestino que conquistou o mundo com o seu ritmo inovador : o “Shamstep”- uma fusão entre a música tradicional palestina, a eletrónica, o funk e o hip-hop. A banda 47Soul “possui uma energia indescritível capaz de proporcionar ao público uma experiência única, num concerto que mistura estilos e culturas, com temas que ultrapassam fronteiras e nos fazem refletir e dançar”- conclui o site do festival.
Depois do grande sucesso “Abstração. Arte Partilhada Coleção Millennium bcp”, com a parceria conjunta com a Fundação Millenium bcp, o Museu Amadeo de Souza-Cardoso volta a receber, no âmbito do MIMO Festival Amarante. São mais de 30 obras de 18 autores como Júlio Pomar, Nadir Afonso, Eduardo Nery, entre outros, que se debruçaram sobre o abstraccionismo que foi, no século XX, um dos mais poderosos movimentos de afirmação da arte contemporânea”, garante a organização do evento.
Na terceira edição, em 2018, o MIMO contou com 70 mil pessoas. O sucesso do seu posicionamento e enquadramento valeu a distinção nos Iberian Festival Awards para Melhor Infraestrutura Nacional em 2017 e 2018.