Benfica foi alvo de buscas pela PJ

Durante o dia de ontem, o Estádio da Luz e a casa do presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, foram alvos de buscas pela Polícia Judiciária devido ao caso dos e-mails.

Depois da acusação de Francisco J. Marques no Porto Canal acerca de e-mails enviados por representantes do Benfica, a Polícia Judiciária e o Ministério Público decidiram avançar para a investigação do caso, algo que começou com buscas no Estádio da Luz e nas casas de Luís Filipe Vieira, Pedro Guerra e Paulo Gonçalves, assessor jurídico do clube que entretanto foi constituído arguido devido ao facto de ser advogado e da lei assim o obrigar.

Para além destas buscas, houve também mais 10 ações por todo o país, onde se incluem diligências nas casas de outros elementos ligados ao clube e ao caso dos e-mails como é o caso de Adão Mendes, ex-árbitro, Nuno Cabral, ex-delegado da Liga e Ferreira Nunes, ex-responsável pela classificação dos árbitros.

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Francisco J. Marques já comentou as buscas da PJ e revela que “finalmente começa a ver-se luz ao fundo do túnel”. Entretanto, o diretor de comunicação do FC Porto já revelou como é que teve acesso aos e-mails: “O primeiro contacto foi através de um email com a cartilha e eu quis, desde logo, averiguar a veracidade do que tinha à minha frente. Algum tempo depois, recebi novo e-mail, com ‘printscreens’ com contas de email e aí pensei que não havia volta a dar. As autoridades sabem disso desde sempre. Depois criei uma conta de email, um email encriptado. E foi através dessa conta de email que cheguei à parte das mensagens. Quando o FC Porto olhou para aquilo, constatou o interesse público do que lá estava”.

Quem também já se pronunciou sobre o caso foi Bruno de Carvalho que diz que “a justiça está a funcionar” e relembra que espera que o caso dos vouchers também seja investigado.

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