Notícias
Collabro: «Estar na televisão foi como um curso intensivo»
Os «Collabro» juntam o estilo de boyband pop com o teatro musical, e a originalidade deu-lhes a vitória no «Britain’s Got Talent». Apanhámo-los antes da final da versão portuguesa do programa, o «Got Talent Portugal», e fomos saber mais sobre Matt Pagan, Michael Auger, Richard Hadfield, Thomas (Tom) Redgrave, e Jamie Lambert (na foto, da esquerda para a direita).
MYWAY: Antes de mais, estão a gostar da estadia, já viram alguma coisa do país?
Thomas Redgrave: Nós chegámos há cinco horas, portanto o que vimos foi principalmente a almofada onde cada um de nós dormiu a sesta (risos). Não, mas vimos uma Praça de Touros que foi convertida em centro comercial (Campo Pequeno) que é perto do nosso hotel, e achámos muito bonita, tirámos montes de fotografias.
MYWAY: Vocês venceram o «Britain Got Talent», como é que se têm vindo a adaptar à vida de superestrelas?
Matt Pagan: Eu não sinto que tenhamos uma vida de supersestrela. Obviamente terminámos o «Britain’s Got Talent» como cinco tipos normais que cantam teatro musical, e é isso que somos. Sentimo-nos muito sortudos por podermos passar os dias a fazer o que amamos, e estamos muito agradecidos a todos os que nos apoiaram.
Thomas Redgrave: Em casa, em Londres, continuamos a andar de autocarro e metro. Não nos vemos como megaestrelas, somos só cinco tipos normais.
MYWAY:A competição foi dura, vocês tinham que atuar todas as semanas. Foi uma boa preparação para o que veio depois?
Matt: Acho que sim. Obviamente que atuar é o que nós mais gostamos de fazer. Adoramos cantar ao vivo, por isso poder atuar em frente a uma audiência, e para todos aqueles milhões de pessoas, e pensar que eles gostaram…quer dizer, nós tivemos oportunidades extraordinárias em Teatros do West-End, e divertimo-nos muito. Quanto mais atuas, mais melhoras a tua atuação, e temos estado a aproveitar cada segundo.
MYWAY:Vocês tinham trabalhos ditos normais, anteriormente. Foi fácil a transição?
Richard Hadfield: Estar na televisão foi como um curso intensivo. Nenhum de nós tinha feito nada daquilo, nem entrevistas, nem nada, aprendemos muito rápido. Mas é muito diferente do que estávamos a fazer, quer dizer, eu pintava…
Thomas: Eu trabalhava num restaurante japonês.
Michael Auger: Eu trabalhava numa bomba de gasolina.
Matt: Vendedor de cozinhas.
Jamie Lambert: Eu trabalhava num hospital.
Richard: Portanto, como podes ver, tínhamos todos trabalhos muito diferentes! (Risos) Foi o amor ao teatro musical, e o facto de adorarmos atuar juntos transparece em palco, foi por isso que o público britânico nos adorou, e é por isso que estamos agora em Portugal a atuar para todos vocês, pessoas maravilhosas.
MYWAY:Que conselhos dariam aos concorrentes desta noite?
Jamie: Uma coisa que o Simon Cowell gostou em nós, é que sempre nos mantivemos fiéis ao que queríamos fazer. Desde a primeira à última atuação, até à última, fizemos teatro musical, sabíamos o que queríamos, e foi isso que fizemos. Acho que isso é o mais importante, é seres verdadeiro contigo próprio, e confiar no que gostas fazer.
MYWAY:Consideram então que as pessoas não devem ter medo de serem diferentes?
Todos: Não, não!
Richard: Não havia nada como nós na altura. Portanto ir para aquela primeira audição foi um risco enorme! Assumimos esse risco porque acreditávamos no que tínhamos.
MYWAY:Já estão a preparar-se para lançar o segundo disco, o que é que podemos esperar dele?
Thomas: Mais teatro musical ao estilo Collabro, e também algumas versões de músicas pop. Este álbum, que vai sair a 1 de junho, prepara-se para ser maior e melhor do que o primeiro («Stars»).