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Mikkel Solnado dá concerto solidário e fala ao MYWAY

©Rita Carmo

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Mikkel Solnado dá concerto solidário e fala ao MYWAY

Mikkel Solnado juntou-se à celebração do Pinktober, iniciativa de combate ao cancro da mama, e vai esta noite dar um concerto de apoio à causa no Hard Rock Café em Lisboa. O concerto tem início marcado para as 22h30, e a entrada custa seis euros, com as receitas a reverterem integralmente a favor da associação «Laço». Ao Myway, o músico conta que o concerto vai contar com a apresentação de novas músicas, e revela o que se pode esperar do que aí vem.

 

Vais participar num concerto solidário pela luta contra o Cancro da Mama, no âmbito da 15ª edição do Pinktober, é uma causa para a qual já estavas alertado?

Sim, já estava alertado, e é com todo o gosto que a gente toca para apoiar esta causa.

 

Sentes que participar neste tipo de iniciativas é ou não um dever dos músicos?

Nós, como músicos, devido à nossa exposição, é claro que temos uma responsabilidade social. Há muitos de nós que chegam a muitas pessoas, por isso acho que é o nosso dever, claro.

 

Este álbum é mais pessoal, é bem mais alternativo, tem umas músicas dedicadas à minha mãe, ao meu filho…há lá uma surpresazinha para o meu pai, também.

 

Este concerto vai servir também de lançamento do teu próximo álbum, «Daisy Days», que tem já como single a colaboração com Joana Alegre, em «E Agora?». A sonoridade do trabalho vai seguir o caminho do single?

Este concerto não é bem o concerto de apresentação do álbum, mas quando fomos convidados pensámos: ‘queremos tocar umas músicas novas, para ver como é que o público reage às músicas novas. A sonoridade do álbum vai ser um bocadinho diferente do primeiro. Este álbum é mais pessoal, é bem mais alternativo, tem umas músicas dedicadas à minha mãe, ao meu filho…há lá uma surpresazinha para o meu pai, também. Sim, é um disco mais pessoal. Embora ainda acústico, tem também uns elementos electrónicos, que eu gosto muito. Aliás, o próximo álbum que eu vou fazer (diz entre risos) deverá ser todo electrónico. Tem três músicas em português, outras em inglês, e espero que seja bem recebido.

 

 Eu conhecia a Joana Alegre através do grupo de gospel em que ela canta, e quando a ouvi cantar a solo…eh pá…fiquei vidrado na voz dela!

 

Também estás a trabalhar na produção do álbum da Joana Alegre, como é que chegaram a estas colaborações?

Eu conhecia a Joana Alegre através do grupo de gospel em que ela canta, e quando a ouvi cantar a solo…eh pá…fiquei vidrado na voz dela! Na minha opinião, a Joana tem uma das vozes mais interessantes em Portugal. Aliás, fui eu que sugeri produzir o álbum dela, porque achei tão interessante, que isto só ia dar bem. Entretanto, convidei-a para fazer um dueto comigo, porque as nossas vozes também, como têm um bocadinho a mesma cor, ficavam muita bem juntas. O resultado é o meu novo single «E agora», que está a passar nas rádios nacionais.

 

O trabalho como produtor, que se estendeu também recentemente ao álbum de Rita Guerra, tem mudado de alguma forma a tua perspectiva como artista em nome próprio?

O trabalho de produtor é uma coisa que eu sempre fiz ao lado da minha carreira de artista, porque ser artista só, para mim não chega. Eu preciso de fazer música todos os dias. Eu acordo cedo, e vou para o estúdio de manhã à noite. Eu adoro escrever músicas para outras pessoas, acho um desafio. Produzir o disco da Rita Guerra também foi um desafio, porque não só escrevi a maioria das músicas, e das letras – em português, que foi a primeira vez que fiz isso – e depois também produzi o disco. Foram muitas coisas. Adorei trabalhar com a Rita, é uma grande profissional, uma pessoa muito querida, uma grande profissional, divertimo-nos imenso. Acho que o álbum dela…eu não mudava nada. Está mesmo «na batata», como se diz.

 

Muitas pessoas fazem planos de vida para os cinco anos, e é precisamente há cinco anos que estás em Portugal. Os planos que tinhas para a tua carreira, estão a cumprir-se?

Eu cheguei à Portugal há cinco anos, e foi uma confusão tão grande, que eu nem sei se tinha planos. Nesta vida de artista, tudo pode acontecer. Um dia estás em cima, no outro estás em baixo, é uma questão de te habituares a isso, e aceitar. Claro que o plano geral era ser feliz outra vez neste país que eu tanto amo. Era fazer álbuns para mim, produzir para outros artistas, assentar, ter uma família. Sendo esse o plano geral, acho que está cumprido.

 

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