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Milky Chance: a entrevista

©‎Tatiana Fidalgo

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Milky Chance: a entrevista

O MYWAY esteve à conversa com os Milky Chance, o duo alemão composto por dois amigos. Responsáveis pelo hit do verão de 2013, «Stolen Dance», os Milky Chance conquistaram-nos com a sua simpatia e boa onda. «Sadnecessary», o seu único álbum, é recheado de temas dançáveis e aventureiros. Minutos antes da atuação como primeiros cabeças de cartaz no Super Bock Super Rock, Philipp e Clemens concederam-nos uns minutinhos para os conhecermos melhor.

 

MYWAY: Este é o vosso primeiro concerto aqui em Portugal. Quais são as expectativas, até agora?

Philipp Dausch: Bem, não penso que estejamos à espera de uma coisa específica, se viémos de um país estrangeiro… Estamos muito entusiasmados por ter a oportunidade de atuar aqui, porque nunca cá estivémos e tivémos muita resposta de Portugal, para nos ter aqui. Estamos felizes por isso ir acontecer.

 

MYWAY: Devem estar saturados que vos façam a mesma questão… mas porquê o nome Milky Chance? Como é que surgiu?

Clemens Rehbein: Não há significado por detrás do nome. Lembrei-me do nome quando era jovem, mesmo antes do projeto começar,  logo nem há uma conexão entre a banda e o nome da banda…é só um nome. É mesmo aleatório.

Mas foi difícil de encontrar o nome certo?

Clemens Rehbein: Quer dizer, eu escrevia canções por mim quando era mais novo e crei e salvei imensos nomes no meu computador. Quando descarreguei a primeira canção no YouTube usei esse nome e, uns meses depois, decidimos gravar o álbum juntos e o nome estava simplesmente lá, foi simples.

 

MYWAY: Qual é o tema principal do vosso álbum e o que é que tencionam representar, com a parte lírica?

Clemens Rehbein: Não há nenhum tema que se destaque, digo eu. São letras pessoais, histórias pessoais e apenas tentámos concentrarmo-nos em partilhar a música e acho que… cada indivíduo tem uma conexão muito pessoal com a música e cada pessoa retira dali o que quiser.

 

MYWAY: Mesmo assim, a vossa mensagem destaca-se por ser feliz. Vocês transportam a melodia de uma maneira alegre.

Clemens Rehbein: Sim, eu diria que há músicas de dança, a maioria tem batidas dançáveis e alguma melancolia mas também melodias tristes. Somos uma mistura disto.

 

MYWAY: Podem contar-nos uma história engraçada que vos tenha acontecido em digressão?

Philipp Dausch: Sim, um pequenino engano no Canadá. (risos). Eu queria que a plateia saltasse, havia uma música que estava a tocar e queríamos tentar que todos saltassem todos juntos para criar uma energia e queria que todos saltassem aos «quatro» e eu para a plateia «Ok, eu digo quatro e saltamos!» e eu comecei a canção e a saltar ao «Um» e toda a gente estava perplexa. Foi muito engraçado, bem depois. Primeiro, foi um bocado embaraçoso.

Clemens Rehbein: Em digressão há situações divertidas constantemente, é muito difícil escolher uma história…

Philipp Dausch: Nós ganhámos um Minion!

Clemens Rehbein: Sabes as tais máquinas dos brinquedos? Foi a caminho de Niece, em França, na semana passada e nós gostávamos de as usar e nunca resultava. Tentamos desde há anos. Desde aquela altura, os minions são os nossos companheiros.

 

MYWAY: Quais são as vossas influências principais? Partilham as mesmas?

Philipp Dausch: Bem, eu não diria que partilhamos necessariamente as mesmas, mas temos mais ou menos a mesma maneira de ser influenciados. Muito do que nos rodeia, gostamos de buscar criatividade no dia-a-dia, situações fáceis. Quer dizer, claro que há artistas que ambos ouvimos: Bob Marley, Red Hot Chilli Peppers… mas acho que é mais provável que ambos gostemos da maneira de ganhar inspiração pelas situações comuns.

 

MYWAY: Quais são os vossos próximos planos?

Clemens Rehbein: Bem, faremos um intervalo e primeiro temos a nossa última digressão norte-americana, a última grande digressão. É o que iremos fazer, amanhã, começo amanhã. Depois faremos um intervalo e vamos gravar novas canções no inverno para um novo álbum, o segundo.

 

 


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