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Os Muse pegam no testemunho dos U2 e confirmam o estatuto de uma das maiores bandas ao vivo
Dia 2 e 3 de maio, o trio britânico Muse, originário de Devon, veio a Portugal para protagonizar um concerto duplo, a sua 12ª e 13ª aparição, desde que lançou o seu primeiro albúm, Showbiz, em 1999. E é precisamente na componente do show business que esta banda se destaca de todas as outras, com os seus grandiosos e extravagantes concertos, sempre liderados pelo carismático Matt Bellamy.
A noite de segunda feira não podia ter começado da melhor maneira pois, para espanto do público presente na MEO arena, os Muse fizeram jus ao nome da tourné, Drones Tour, quando fizeram voar sobre o publico estes veículos aéreos. De facto, a música esteve ao longo de todo o concerto aliada a um enorme espetáculo de multimédia onde não faltaram confettis e enormes telas de vídeo. No entanto, como já é comum nesta sala de espetáculos, o som não esteve excecional, o que levou a que alguns dos já famosos falsetes do vocalista fossem abafados pela guitarra e bateria.
A banda inglesa, perita em entreter o público, teve um reportório misto, onde aliou temas do mais recente álbum, “Drones”, a clássicos de álbuns como “Absolution” ou “Black Holes and Revelations”. Foi precisamente quando tocaram músicas mais antigas, que o público mais vibrou e mais se fez ouvir. Temas como “Supermassive Black Hole”, “Starlight” ou “Hysteria”, levaram a plateia da MEO arena à loucura. Ainda antes do encore, o público teve direito a “Uprising” um dos temas mais conhecidos da banda e que pôs o público a cantar a plenos pulmões. A apoteose do concerto deu-se na última música da noite, “Knights of Cydonia”, conhecida pelo seu riff propício para fazer vibrar um estádio, na qual os fãs ergueram os braços em conjunto e cantaram como um só.
No fim, o trio britânico aproveitou para cumprimentar o público e agradecer o apoio ao longo da noite, como que para desculpar uma certa apatia constante ao longo do espetáculo.
Os Muse garantiram, assim, na primeira de duas noites na MEO arena, o estatuto como uma das maiores bandas ao vivo do planeta.