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Golden Slumbers: «Já crescemos um bocado musicalmente»

Golden Slumbers em entrevista

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Golden Slumbers: «Já crescemos um bocado musicalmente»

Há pouco mais de um ano, as irmãs Catarina e Margarida Falcão começavam a compor juntas. No Verão de 2014 sai o EP «I Found The Key», e cresce o burburinho em volta das suas canções, de folk cristalina. «My Love Is Drunk» foi banda-sonora do sol para muitos, e as irmãs já preparam o primeiro longa-duração. Ao MYWAY, contam como chegaram até aqui, e anteveem o que aí vem.

 

 

MYWAY: Começamos pelo nome, Golden Slumbers, que é uma música dos The Beatles. É inevitável perguntar se a banda vos influenciou, ou a canção é especial?

Catarina: Nós já ouvimos os Beatles há muito tempo, e gostamos. Acho que eles têm tanta sonoridade, que é difícil não pegar em alguma coisa. Mas não acho que sejam das nossas principais influências, nós é que estávamos numa crise para encontrar o nome, e gostamos as duas muito dessa música – pelo menos é uma das minhas favoritas deles – e então começámos a pensar se soava bem, e acho que soa!

 

MYWAY: Conseguem citar quais é que são as outras principais influências?

Catarina: First Aid Kit…

Margarida: Somos sempre comparadas! Também são irmãs que fazem melodias (risos). Laura Marling…

Catarina: Fleet Foxes, Bob Dylan, Kings of Convenience, Simon & Garfunkel…

 

 

MYWAY: Sendo irmãs, o gosto e a vontade de fazer música vem já de família, ou foi uma coisa que descobriram juntas entretanto?

Margarida: Nós temos uma família muito musical…a minha outra irmã também canta, o meu pai lançou um disco há pouco tempo. Não sei, já em família, com as nossas primas e assim, cantávamos imenso. Acho que isso está bastante na família, a nossa bisavó era pianista…

Catarina: Andámos sempre em coros infantis, também.

 

MYWAY: Houve aquela coisa de os mais velhos irem passando os gostos aos mais novos?

Catarina: (entre risos) Não, por acaso não. Nós em pequeninas ouvíamos músicas pop tipo Britney Spears, Backstreet Boys, e Spice Girls…

Margarida: Por acaso eu não apanhei tanto a fase das Spice Girls.

Catarina: E Christina Aguilera!

Margarida: Eu ouvia Jonas Brothers…só comecei a gostar de outro tipo de sonoridades aí a partir dos 15, portanto não foi assim há tanto tempo, foi há três anos.

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MYWAY: Vocês lançaram neste verão o EP «I Found the Key». Estas canções foram escritas ao longo do tempo, ou já com a edição de gravar um EP?

Catarina: Nós começámos a compor as duas juntas há cerca de um ano e meio, depois no Verão (do ano) passado começámos a compor. Já estávamos com a ideia de gravar um EP. Não estávamos propriamente com o objectivo de lançar para o mundo, nem de ter uma agência – graças a Deus temos – mas estávamos mais numa de fazer alguma coisa, e então começámos a compor. Quando tínhamos músicas suficientes, fomos gravar.

 

MYWAY: Isto pode ser visto como uma antecipação de um longa-duração?

Catarina e Margarida: Sim!

Catarina: Acho que já crescemos um bocado musicalmente, espero eu, mas claro que estão lá as nossas raízes, às vezes um bocado confusas. Esperamos que o que vamos fazer no futuro seja um bocado…melhor, não estando a denegrir aquilo que fizemos para trás.

 

MYWAY: Dizes que têm umas raízes um bocado confusas, tem sido fácil organizá-las?

Catarina: Eu acho que é mais tipo em termos de sonoridade. Na altura achámos que fazia tudo muito sentido em termos de som, mas agora já reparamos, ouvindo cada música, que se calhar aquela não faz sentido com outra…pessoalmente acho que funciona, porque é o nosso projecto e gosto daquilo que fiz. Mas sim, se calhar não é muito coeso.

Margarida: É um primeiro EP, portanto é obviamente é o início da nossa sonoridade. Respondendo à pergunta, acho que no próximo álbum, se houver, percebe-se que somos nós, mas mais trabalhadas.

 

MYWAY: Já estão a trabalhar num novo álbum?

Catarina: Temos andado a compor coisas…mas já um bocado para trás, mesmo quando estávamos na altura de gravar e lançar, compúnhamos algumas coisas. Agora é finalizar esse processo de compor, e ver como é que isso fica.

 

MYWAY: O facto de já terem ganho alguma experiência num curto espaço de tempo, mudou alguma coisa na vossa forma de compor?

Margarida: Sim, alguma.

Catarina: Antes era mais…limitada, não sei se era a palavra certa, agora já começamos a imaginar mais o que é que podemos pôr nas músicas.

Margarida: Mais produção, não necessariamente no processo de composição, mas construir qualquer tipo de arranjo a partir dali.

Catarina: Também vemos como é que as músicas vão funcionar ao vivo.

 

MYWAY: O projecto começou há mais ou menos um ano, e entretanto já fizeram parte da colectanea de «Novos Talentos FNAC», já trabalharam com os Brass Wires Orchestra, têm dado alguns concertos…Estavam à espera que num ano acontecesse tanta coisa?

Catarina e Margarida (entre risos): Não.

Catarina: Não tínhamos expectativas quase nenhumas…era mais ‘vamos ver o que é que acontece’.

Margarida: Eu não estava nada à espera. Nós basicamente demos o nosso primeiro concerto, e começámos a ser mais activa em Abril. De repente estávamos logo a fazer uma tourzinha de FNACs que foi essencial para nós, e as coisas que aconteceram, o feedback positivo que temos tido tem sido…não estava nada à espera.

 

Mas sentem-se preparadas para que isso aumente?

Catarina: Sim! Nós somos muito exigentes connosco próprias. Às vezes assustamo-nos um bocadinho, mas isso é normal.

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