Grande primeiro dia de NOS Alive

Foi em grande que começou o NOS Alive, com vários pontos onde focar, passando por todos os três palcos, fazendo ainda uma menção honrosa aos restantes… Nomeadamente ao palco do fado, na Rua EDP (muito típica), que suscitou vários aplausos vindos de um público maioritariamente estrangeiro.

Começando pelos Pixies, basta dizer que foi cerca de uma hora e meia de grande música, muito rock, mas pouca interação com o público. A banda de Black Francis levou os fãs ao delírio com temas como «Here Comes Your Man» ou «Where Is My Mind?».

Continuando no Palco NOS, importa, e muito, falar de Chemical Brothers. O duo britânico protagonizou um verdadeiro show a todos os níveis, o que em relação a este conjunto é mesmo literal, uma vez que um espetáculo de Ed Simons e Tim Rowlands tem várias dimensões, destacando-se claramente a musical e a cénica. Com uma capacidade incrível de levar o público ao êxtase, a dupla eletrónica voltou a usar e a abusar dos recursos cenográficos, trazendo inclusivamente dois robots gigantes para o meio do palco, além de terem atirado bolas verdes e amarelas para o público, ao ritmo de «Saturate». Foram, para nós, a melhor atuação da noite.

Passando a vista pelo Palco Heineken, há uma dupla que merece duplo (passo a repetição) destaque, os irmãos Dewaele. Estes são os protagonistas por trás de 2 Many DJ’s e Soulwax, trazendo dois espetáculos bastante recheados, com nota de destaque para a versão rock, menos conhecida do público, mas que encantou o Palco Heineken.

Grande destaque também para os Wolf Alice, que prometiam muito, acabando por não desiludir os muitos fãs que por ali passaram.

A nossa menção honrosa vai para Vintage Trouble, que soube levar o público consigo, numa onda, como o nome sugere, mais vintage, mas que nem por isso deixa de ser atual.

No fundo, o primeiro dia de NOS Alive foi muito bom… Amanhã há mais!