NOS Alive’22: Explosão de energia com M.I.A.

Este era um regresso há muito aguardado. Público e cantora não se viam há sensivelmente dez anos. Passavam poucos minutos da hora marcada, quando M.I.A. surgiu em palco de macacão verde alface e na companhia de duas bailarinas.

Relacionado: NOS Alive’22: Metallica são gigantes.

O ambiente aqueceu, desde logo, com Born Free, não fosse M.I.A. uma ativista por excelência. World Town e Bucky Done Gun remeteram ao passado, aos primeiros trabalhos da artista, Kala (2007) e Arular (2005), respetivamente.

A área do palco Heineken foi, rapidamente, preenchida e muitos acabaram, uma vez mais, por ficar de fora e assistir ao concerto através do ecrã colocado no exterior. Foi daí, que muitos puderam ver M.I.A. a transbordar energia e a soltar temas explosivos, como Bad Girls, entoada de forma efusiva pela multidão, e Bamboo Banga.

Relacionado: NOS Alive’22: St. Vincent cantou e encantou.

Após uma troca de indumentária, a cantora surgiu de branco em palco, com uma mensagem de paz, interpretou Galang, o seu primeiro single, lançado em 2003, e, a sempre atual, Borders, do mais recente álbum, AIM (2016).

Na hora da despedida, houve ainda tempo para The One, para o hino Paper Planes, celebrada novamente com grande entuasiasmo pelos fãs da artista, e para Miracle, a finalizar com uma clara mensagens sobre os tempos atuais. “Há tanta coisa louca no mundo, neste momento”, desabafou.

Relacionado: NOS Alive’22: Regresso grandioso de Royal Blood.

O concerto pecou, talvez, por curto. No entanto, foram cerca de 50 minutos intensos e em elevado ritmo, guiados por M.I.A. e seguidos por largos milhares de pessoas.

Setlist:
Born Free
World Town
Bucky Done Gun
Bird Flu
Pull Up the People
XR2
Bad Girls
Bamboo Banga
CTRL
Galang
Borders
The One
Paper Planes
Miracle