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Quinta do Bill prometem «concerto único» com Banda Sinfónica Portuguesa

©Foto oficial

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Quinta do Bill prometem «concerto único» com Banda Sinfónica Portuguesa

Em 2013, os Quinta do Bill juntaram-se à Banda Filarmónica Gualdim Pais, para um concerto especial em Tomar. O concerto deixou-lhes água na boca, e juntam-se agora à Banda Sinfónica Portuguesa para mais uma actuação especial, desta vez no Coliseu do Porto. O MYWAY falou com o vocalista da banda, Carlos Moisés, que nos revelou alguns detalhes sobre o que vai acontecer já a 25 de Outubro, e de como este concerto poderá ser recordado mais tarde pelos fãs.

Aproveitámos a conversa para falar sobre os 25 anos do álbum «Filhos da Nação», e do álbum que aí vem.

 

Como é que surgiu a ideia de partilharem o palco com a Banda Sinfónica Portuguesa?

Esta ideia veio de uma experiência que tivemos o ano passado, aqui em Tomar. Fizemos um espectáculo com a banda filarmónica Gualdim Pais, que é a banda filarmónica aqui da cidade, e é uma banda de miúdos jovens mas muito aplicados, e aquilo resultou muito bem. Enchemos a praça de touros, e os arranjos foram feitos de raiz, propositadamente para o espectáculo. A partir daí, começámos a imaginar que podíamos, na sequência disso, fazer um espectáculo um bocadinho mais ambicioso, e porque não no Coliseu do Porto, onde temos muito aficionados? Temos acompanhado o percurso da Banda Sinfónica Portuguesa, que recentemente recebeu um prémio internacional de melhor banda sinfónica, fizemos o convite, e partimos para a aventura de fazer este espectáculo.

 

As canções vão ser mais ou menos as mesmas que fizeram no concerto que deu origem a esta ideia, ou já tem outras pensadas, e outros arranjos?

Há algumas alterações. Os arranjos foram adaptados, uma vez que a banda Gualdim Pais era uma banda jovem, de miúdos, e os arranjos foram feitos à medida das competências dos músicos. Desta vez, uma vez que fomos trabalhar com a banda sinfónica, uma banda profissional, foram feitos arranjos mais cuidados, mais exigentes em termos técnicos, e portanto o espectáculo vai ser substancialmente diferente nesse aspecto. Uma vez que estamos a trabalhar intensamente neste projecto, vamos também registá-lo para uma futura edição. Será um concerto único, acho que merece todo este esforço.

 

Uma vez que estamos a trabalhar intensamente neste projecto, vamos também registá-lo para uma futura edição. Será um concerto único, acho que merece todo este esforço.

 

 

Vão haver momentos especiais sobre os quais nos possam falar?

Nestes concertos, os músicos têm sempre uns convidados, não é? Uma vez que o nosso grande convidado é a Banda Sinfónica, optámos por nos focar na parte estética, na parte artística. Fazer uma análise das canções, fazer um objecto musical que fosse o grande trunfo do espectáculo, em termos estéticos. Vão ser as canções – algumas mais conhecidas, outras menos – da Quinta do Bill, recheadas com a paleta enorme de instrumentos da orquestra, e também com a competência do Nuno Leal, que é um compositor conhecido. Será esse o grande trunfo do espectáculo. Provavelmente irá haver pontualmente algumas surpresas, mas o espectáculo em si vai primar pela parte estética.

 

Houve músicas que decidiram logo que tinham de fazer parte deste concerto?

Há aquelas mais conhecidas, os mais clássicos, o «Filhos da Nação», o «Voa», o «Se Te Amo», o «Menino», não poderiam obviamente de ficar de fora. Depois, tivemos a preocupação de fazer um alinhamento que fosse minimamente transversal à carreira do grupo, desde o primeiro em 1992, até a este último que saiu, que é uma colectânea de baladas com dois originais, e que saiu em 2012.

 

Falaste da música «Filhos da Nação», e celebram-se agora vinte anos desde que foi lançado o álbum com o mesmo nome, e que foi um dos vossos maiores sucessos. Sentiram mudanças na carreira da banda, desde que o álbum foi lançado?

Sem dúvida! O grupo nasceu em 1987, mas esteve ali alguns anos sem ser propriamente muito conhecido. O primeiro disco saiu em 92, e não foi um disco que nos tenha transportado para a cena principal da música portuguesa. Passou talvez um pouco despercebido. Foi sem dúvida a partir de 94, quando lançámos o «Filhos da Nação» que o grupo foi projectado.

 

Primeiro vai sair este ao vivo, e logo a seguir vai sair um de originais que está praticamente pronto, está à espera da oportunidade para sair.

 

 

Os Quinta do Bill já pensam num novo álbum?

Primeiro vai sair este ao vivo, e logo a seguir vai sair um de originais que está praticamente pronto, está à espera da oportunidade para sair.

 

O que é que se pode esperar do som desse trabalho?

Não sei se vamos cortar muito com a nossa sonoridade…Em algumas canções há coisas novas, em termos formais, em termos da própria construção das canções, mas também de algumas sonoridade de alguns instrumentos. Maioritariamente, provavelmente, serão canções para bater o pé, para abanar a anca, mas sem cortar com a identidade musical do grupo porque isso não faz razão de ser, nem nós gostaríamos que assim fosse. Continua a ser a sonoridade da Quinta do Bill, mas quem conheça minimamente a discografia do grupo sabe que nós de disco para disco vamos tendo umas pinceladas de coisas diferentes, nunca ficamos eternamente agarrados a um formato. Para não fugir à regra, este disco vai mostrar ideias diferentes daquilo que as pessoas conhecem da Quinta do Bill.

 

A Quinta do Bill sobe ao palco do Coliseu do Porto a 25 de Outubro, e os bilhetes estão à venda com preços entre 17 e 30 euros.


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