O Super Bock Super Rock está de volta… já amanhã

O Super Bock Super Rock é um festival nómada. Talvez ainda esteja a descobrir o seu lugar neste mundo, ou talvez já o tenha encontrado com este regresso a Lisboa. A verdade é que, antes de o Alive ocupar o Passeio Marítimo de Algés, também o Super Bock o fez, no ano de 1997. Nos ano seguinte esteve pela Praça Sony, ainda durante a Expo’98, bem perto do local escolhido para este ano, o Parque das Nações. Mais tarde, depois de quatro anos no Parque Tejo, e de mais uma tentativa no Estádio do Restelo, o Super Bock incitou a polémica com a partida para o Meco, em Sesimbra, no ano de 2010. As opiniões colidiam: se por um lado o lado mais festivaleiro se construia agora, por outro lado o pó e a falta de acessibilidade do primeiro ano levaram a fortes críticas à organização, que fincou pé para de lá não sair até daí a quatro anos.

Em 2015, no ano em que o Super Bock Super Rock comemora o seu 20º aniversário, o regresso a Lisboa ameaçou acabar com o «verdadeiro espírito festivaleiro», mas por outro lado surgiu também como uma competição ao citadino Alive, que até aí assegurava a sua moda e afirmava o seu nome, com a concorrência a debater-se noutro distrito. Hoje «competem» lado a lado, com uma semana de diferença. Mas isso tudo devia ser o ponto menos importante, afinal de contas, estamos aqui pela música.

No Palco Super Bock, que este ano terá lugar no MEO Arena, passarão nomes bem conhecidos como Sting e Noel Gallagher High Flying Birds (no primeiro dia), Blur e dEUS (no segundo) e Florence and The Machine e Franz Ferdinand & Sparks a fechar o último dia do festival. Mas como o Rock se alia à Super Bock, muitas outras bandas da nova geração (mais – ou menos – alternativas) se irão juntar à festa. Savages, Toro Y Moi, King Gizzard And The Lizard Wizard, Vaccines, Unknown Mortal Orchestra, Crystal Fighters e Rodrigo Amarante são alguns dos nomes a ter debaixo de olho para quem ainda não conhece as peças.

Amanhã, os concertos arrancam as 17h35, avançando numa maratona musical até às 4h30, hora até a qual o português Xinobi irá incendiar o Palco Carlsberg com a sua eletrónica. E no campo português, também há um leque de apostas frescas e variadas ao longo do festival. Duquesa, Gala Drop, Mirror People, Best Youth, White Haus, Modernos, D’Alva, Throes + The Shine, entre outros, irão provar que nem só de nomes internacionais se faz um bom festival.

Até amanhã, festivaleiros!