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The Black Mamba no Tivoli – Por dentro do concerto

©Nádia dias para o MYWAY

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The Black Mamba no Tivoli – Por dentro do concerto

Os The Black Mamba actuaram a noite passada no Teatro Tivoli, em Lisboa, onde apresentaram o álbum «Dirty Little Brother». Antes do concerto, o MYWAY esteve com os músicos e equipa nos bastidores.

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Os The Black Mamba chegaram a Lisboa já com muito tempo de estrada. A experiência traz-lhes fluidez, sem lhes tirar a diversão que se sente logo com a introdução e «I Want My Money Back». Pela amostra, ninguém terá pedido o dinheiro de volta (pedimos desculpa, mas o trocadilho era inevitável). O calor da rua, que trazia uma noite de Verão a chegar atrasado ao posto, intrometeu-se na sala quase cheia, que explodia em aplausos ao apagar das luzes. Ao longo de pouco mais de hora e meia, houve funk, rock, blues, e soul servidos com embrulho de groove imparável e certeiro. Tatanka vai servindo de mestre-de-cerimónias incansável. Em estilo Jimmy Hendrix dos nossos dias e do nosso país, corre o palco, exige aplausos que provavelmente seriam seus de qualquer forma. O solo de guitarra em «I’m not To Late» levanta ânimos, que rendem logo de seguida à suave rouquidão de «I’ll Meet You there». As canções foram desfilando entre a festa funk e a alma cheia de amor, em diferença que foi mais marcante na passagem de «Stand Up», cujo nome denuncia o efeito, e o desespero cantado em «Ride The Sun», a fazer brilhar não só a voz de Tatanka, como a do coro feminino que o acompanhou, Ana Isabel Batista, e Orlanda Guillande.

Para além dos The Black Mamba, esteve também em palco Mr. Wolf (Carlos Gonçalves Pereira), ex-Corpo Diplomático, e amigo da banda, que semeou tempestades guturais num dos melhores momentos do concerto. A cantora Mimicat, que acaba de lançar o primeiro álbum onde partilha uma canção com Tatanka, subiu ao palco para ajudar em «Wonder Why», originalmente dueto com outra diva da soul, Áurea. A canção é um dos maiores sucessos dos The Black Mamba, e a recepção foi à altura. Depois de um fã nervoso, mas virtuoso, se juntar à banda por alguns momentos para um «It Ain’t You» – que contou também com um reforço no coro –Patrícia Antunes, Patrícia Silveira, e Selma Uamusse subiram ao palco – chegou Silk, músico dos Cais Sodré Funk Connection. De chapéu amarelo e calças justas, Silk não deu tempo para Tatanka o apresentar e invadiu o palco para o conquistar. Em modo James Brown nacional, e de meia branca ao estilo Michael Jackson, cantou «Soul People» com Tatanka e Orlanda Guillande, que trouxe à frente a sua poderosa voz, que até ali tinha servido para ‘backing vocals’. Em tom de gospel, fechava-se a festa com o Groove no meio de nós. Bendito seja.

 

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