The Leeway: a entrevista

MYWAY: A primeira pergunta é a óbvia, mas inevitável, o que é que te levou até Nova Iorque?

Estudei na ETIC no secundário. Quando acabei, decidi que queria estudar Jazz em Nova Iorque. Nessa altura andava a estudar bateria com um professor Americano chamado Michael Lauren e ele achou que me devia candidatar à New School. Então fiz uma audição e entrei. Começei o curso em 2010 e acabei em dezembro de 2013.

MYWAY: Ao chegares, a ideia era logo de criar uma banda?

Não pensava em criar banda durante uns tempos. Começei-me a dedicar mais a composição em meados de 2012. A banda formou-se só em 2014 depois de eu acabar a escola e ter composto música para o meu recital final de curso que incluio a banda que se tornou os The Leeway.

MYWAY: Esta banda começou como um projeto de fim de curso. A vossa sonoridade é resultado disso, ou foi uma desculpa para arrancar com os The Leeway?

No recital de final de curso eu toquei com vários grupos diferentes. O público gostou tanto da música desse grupo particular e a nossa experiência foi tão positiva que decidimos formamo-nos oficialmente.

MYWAY: A banda é influenciada pelo ambiente nova-iorquino, ou sentes que estas canções podiam ter nascido em Portugal?

Acho que a banda é influenciada por Nova Iorque no sentido em que a nossa sonoridade é um resultado de muitas influências, e isso é significante em relação a Nova Iorque por causa da grande variedade de música que cá existe.

MYWAY: Vi um vídeo de apresentação dos The Leeway, e um dos membros da banda – o baixista Matt Rosseau – dizia que tinham de «pensar em grande». Quais são os grandes objetivos da banda?

Tens como objectivo crescer o máximo possível e esperamos que isso inclua tocar em sitios como o Red Rocks que é o lugar que o Matt menciona no video. Claro que no futuro mais imediato não temos ilusões sobre isso. Vai demorar uns bons anos ainda! Gostávamos de lançar um albúm e fazer uma digressão na Europa para o ano.

MYWAY: Lançaram o vosso EP no ano passado, podemos esperar um longa-duração para breve?

Sim! Estou neste momento a compôr músicas novas e espero gravar até o início no próximo ano.

MYWAY: Há planos para vir a Portugal?

Talvez na primavera ou verão do próximo ano!