Jay Z critica polícia, Google, Youtube e «hipócritas» que criticam TIDAL

Jay Z deu no passado sábado o primeiro de dois concertos exclusivos para o TIDAL, e aproveitou o momento para fazer um Freestyle onde criticou os concorrentes do TIDAL, mas também os «hipócritas» que compram marcas estabelecidas e criticam o preço do serviço de música que relançou no passado mês de março.

«Sinto que o Youtube foi o maior culpado / Pagam-te um décimo do que é suposto receberes», disse Jay Z durante o improviso a meio do concerto, antes de acrescentar: «Sabem como eu cheguei a este negócio independente, certo? É verdade / Tidal, a minha marca, a mesma coisa / Oh, os n*ggas são céticos quando são as coisas deles / compraram nove iPhones e o Steve Jobs é rico / Phil Knight vale triliões e vocês ainda compram os ténis / O Spotify vale nove mil milhões, e não dizem m*rda nenhuma». O rapper sublinhou ainda as acusações de que o Spotify criou uma campanha para difamar o Tidal: «Eu tive de dizer para mim próprio, ‘Hove, tu estás habituado a isso’ / é política como de costume». O rapper disse ainda: «sabem que há quem morre por igualdade de salários? Sabem que quando eu trabalho não sou vosso escravo, certo?».

Jay Z criticou ainda a polícia norte-americana, acusando-os de racismo nas mortes de Freddie Gray, Mike Brown, Eric Garner e Trayvon Martin. Foi precisamente o assassinato de Martin que levou aos motins em Baltimore, nos EUA, e a crítica de Jay Z surge na altura em que é noticiado que o rapper e a mulher Beyoncé pagaram a fiança de vários manifestantes da cidade.

O concerto contou ainda com interpretações de raridades da discografia do rapper e empresário, que contou com convidados como Jay Electronica, Jeezy, Beanie Sigel, Memphis Bleek, e Just Blaze.